Nairóbi, 20 mai (EFE).- O enterro do campeão olímpico de maratona nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, Samuel Wanjiru, terá que esperar duas semanas por determinação judicial, já que a mãe do atleta pediu que seja adiado o sepultamento diante da suspeita de que o filho tenha sido assassinado, informou nesta sexta-feira a imprensa local.
Após a solicitação da mãe do queniano, Hanna Wanjiru, o juiz Anyara Emukule, do Tribunal Superior provincial de Nakuru, no centro do Quênia, aprovou uma medida cautelar para adiar em 14 dias o enterro que foi preparado por sua esposa, Teresia Njeri.
Segundo a Polícia, Wanjiru morreu após cair do terraço de sua casa de Nyahururu, no centro do Quênia, após uma forte discussão com sua esposa, que o encontrou em casa com outra mulher ao retornar inesperadamente de Nairóbi na noite do domingo passado.
Em princípio, a Polícia estudou a possibilidade de um suicídio, mas depois assinalou que pode ter sido um acidente ocorrido quando Wanjiru tentava sair do quarto onde sua esposa o tinha deixado trancado ao lado da outra mulher, com a qual aparentemente estava na cama.
No entanto, a mãe de Wanjiru insiste que seu filho foi assassinado e garante que havia sangue na sala de estar da casa.
Segundo a determinação judicial, o corpo do atleta permanecerá em uma funerária de Nyahururu até que o tribunal interrogue ambas as partes no próximo dia 2 de junho e tome uma decisão.
Hanna Wanjiru acusa Teresia Njeri de fazer os preparativos do funeral e do enterro sem contar com ela e não a reconhece como esposa de seu filho, embora as autoridades o façam.
Segundo vizinhos de Nyahururu, citados pela imprensa local, Wanjiri estava casado com duas mulheres, tinha uma noiva e uma amante.
O advogado da mãe de Wanjiri solicitou uma investigação detalhada das circunstâncias da queda do atleta e a autópsia do corpo para determinar as causas da morte antes do enterro.
Assim, o juiz adiou o enterro pelo menos até 2 de junho, mas pediu ao advogado que busque outro modo de resolver a disputa para que não se torne uma batalha judicial. "É quase vergonhoso tomar este caminho em relação a um herói nacional morto, que acho que merece uma despedida digna", disse Emukule.
A família e as autoridades tentaram elucidar as circunstâncias da morte de Wanjiru por meio das imagens registradas pelas nove câmeras de segurança que há na casa, mas nenhuma delas cobre a área do terraço, portanto a queda não foi gravada. EFE
Após a solicitação da mãe do queniano, Hanna Wanjiru, o juiz Anyara Emukule, do Tribunal Superior provincial de Nakuru, no centro do Quênia, aprovou uma medida cautelar para adiar em 14 dias o enterro que foi preparado por sua esposa, Teresia Njeri.
Segundo a Polícia, Wanjiru morreu após cair do terraço de sua casa de Nyahururu, no centro do Quênia, após uma forte discussão com sua esposa, que o encontrou em casa com outra mulher ao retornar inesperadamente de Nairóbi na noite do domingo passado.
Em princípio, a Polícia estudou a possibilidade de um suicídio, mas depois assinalou que pode ter sido um acidente ocorrido quando Wanjiru tentava sair do quarto onde sua esposa o tinha deixado trancado ao lado da outra mulher, com a qual aparentemente estava na cama.
No entanto, a mãe de Wanjiru insiste que seu filho foi assassinado e garante que havia sangue na sala de estar da casa.
Segundo a determinação judicial, o corpo do atleta permanecerá em uma funerária de Nyahururu até que o tribunal interrogue ambas as partes no próximo dia 2 de junho e tome uma decisão.
Hanna Wanjiru acusa Teresia Njeri de fazer os preparativos do funeral e do enterro sem contar com ela e não a reconhece como esposa de seu filho, embora as autoridades o façam.
Segundo vizinhos de Nyahururu, citados pela imprensa local, Wanjiri estava casado com duas mulheres, tinha uma noiva e uma amante.
O advogado da mãe de Wanjiri solicitou uma investigação detalhada das circunstâncias da queda do atleta e a autópsia do corpo para determinar as causas da morte antes do enterro.
Assim, o juiz adiou o enterro pelo menos até 2 de junho, mas pediu ao advogado que busque outro modo de resolver a disputa para que não se torne uma batalha judicial. "É quase vergonhoso tomar este caminho em relação a um herói nacional morto, que acho que merece uma despedida digna", disse Emukule.
A família e as autoridades tentaram elucidar as circunstâncias da morte de Wanjiru por meio das imagens registradas pelas nove câmeras de segurança que há na casa, mas nenhuma delas cobre a área do terraço, portanto a queda não foi gravada. EFE
Nenhum comentário:
Postar um comentário