O chefe da oposição conservadora grega, Antonis Samaras, está reunido
com o primeiro-ministro, George Papandreou, na casa do chefe de Estado,
Karolos Papúlias, em um encontro que poderá levar a um acordo para a
formação de um governo de coalizão, informou a TV estatal.
A TV mostrou os dois líderes sentados frente à frente na mesa de negociações, junto a Papúlias, na residência do presidente grego.
A reunião, que pretende "explorar rapidamente a possibilidade de um acordo", teve início às 18H30 GMT (16h30 Brasília), após um final de semana de sobressaltos para Papandreou, que condiciona sua permanência a um acordo de governabilidade.
Antes do encontro, Papandreou disse que é preciso obter uma solução sobre um governo de unidade nacional "esta noite".
Segundo o gabinete do primeiro-ministro, o acordo sobre a formação do novo governo precisa sair "hoje e não amanhã".
Samaras reavivou hoje as esperanças de uma saída rápida para a crise ao afirmar que o país deve "lançar uma mensagem de estabilidade, confiança e normalidade", tanto em direção aos seus sócios e credores, como para os gregos.
Mas o chefe da oposição conservadora destacou que o acordo de formação de um governo de coalizão depende da renúncia formal de Papandreou. "Estou decidido a dar minha ajuda. Se renunciar, as coisas seguirão seu rumo".
No entanto, o governo voltou a excluir a renúncia do primeiro-ministro enquanto não houver um "acordo entre partidos" para formar um gabinete de coalizão.
Papandreou disse nos últimos dias que está disposto a ceder, mas por enquanto se mantém no cargo, oficialmente para evitar que a cadeira da Grécia no Eurogrupo fique vazia.
O premier grego liderou uma reunião extraordinária do gabinete no início da tarde deste domingo, quando o ministro de Estado e porta-voz governamental, Ilias Mosialos, garantiu que haverá "acordo antes desta noite para a formação de um governo de cooperação nacional".
Entre os possíveis substitutos de Papandreou estão o ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, e o conselheiro do primeiro-ministro e vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) entre 2002 e 2010, Lucas Papademos.
A Grécia pretende negociar na segunda-feira, durante uma reunião dos ministros das Finanças do Eurogrupo, o pagamento de 80 bilhões de euros até o fim de fevereiro, previstos no acordo de resgate decidido no fim de outubro em Bruxelas.
Mas também deve ratificar este plano no Parlamento antes de 2012, e este acordo significa novos e dolorosos sacrifícios para os gregos.
Depois de criticar durante dois anos as políticas de rigor ditadas pelos credores do país, Samaras se comprometeu pela primeira vez, na quarta-feira, a apoiar o plano de Bruxelas.
Um avanço que pode ser determinante, quando 80% dos gregos continuam, segundo três pesquisas publicadas neste domingo, apoiando o euro, apesar do aumento do descontentamento pelas medidas de austeridade.
Cerca de 45% dos gregos também apoiam a formação de um governo de união nacional, embora cerca da metade deles desconfiem dos líderes políticos.
A TV mostrou os dois líderes sentados frente à frente na mesa de negociações, junto a Papúlias, na residência do presidente grego.
A reunião, que pretende "explorar rapidamente a possibilidade de um acordo", teve início às 18H30 GMT (16h30 Brasília), após um final de semana de sobressaltos para Papandreou, que condiciona sua permanência a um acordo de governabilidade.
Antes do encontro, Papandreou disse que é preciso obter uma solução sobre um governo de unidade nacional "esta noite".
Segundo o gabinete do primeiro-ministro, o acordo sobre a formação do novo governo precisa sair "hoje e não amanhã".
Samaras reavivou hoje as esperanças de uma saída rápida para a crise ao afirmar que o país deve "lançar uma mensagem de estabilidade, confiança e normalidade", tanto em direção aos seus sócios e credores, como para os gregos.
Mas o chefe da oposição conservadora destacou que o acordo de formação de um governo de coalizão depende da renúncia formal de Papandreou. "Estou decidido a dar minha ajuda. Se renunciar, as coisas seguirão seu rumo".
No entanto, o governo voltou a excluir a renúncia do primeiro-ministro enquanto não houver um "acordo entre partidos" para formar um gabinete de coalizão.
Papandreou disse nos últimos dias que está disposto a ceder, mas por enquanto se mantém no cargo, oficialmente para evitar que a cadeira da Grécia no Eurogrupo fique vazia.
O premier grego liderou uma reunião extraordinária do gabinete no início da tarde deste domingo, quando o ministro de Estado e porta-voz governamental, Ilias Mosialos, garantiu que haverá "acordo antes desta noite para a formação de um governo de cooperação nacional".
Entre os possíveis substitutos de Papandreou estão o ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, e o conselheiro do primeiro-ministro e vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) entre 2002 e 2010, Lucas Papademos.
A Grécia pretende negociar na segunda-feira, durante uma reunião dos ministros das Finanças do Eurogrupo, o pagamento de 80 bilhões de euros até o fim de fevereiro, previstos no acordo de resgate decidido no fim de outubro em Bruxelas.
Mas também deve ratificar este plano no Parlamento antes de 2012, e este acordo significa novos e dolorosos sacrifícios para os gregos.
Depois de criticar durante dois anos as políticas de rigor ditadas pelos credores do país, Samaras se comprometeu pela primeira vez, na quarta-feira, a apoiar o plano de Bruxelas.
Um avanço que pode ser determinante, quando 80% dos gregos continuam, segundo três pesquisas publicadas neste domingo, apoiando o euro, apesar do aumento do descontentamento pelas medidas de austeridade.
Cerca de 45% dos gregos também apoiam a formação de um governo de união nacional, embora cerca da metade deles desconfiem dos líderes políticos.
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